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1 de novembro de 2016 12:11

Prevenção contra o câncer de próstata

Por vergonha, medo ou preconceito, muitos homens costumam adiar a ida ao urologista para a realização do exame que detecta o câncer de próstata. Em contrapartida, o diagnóstico precoce aumenta em 90% as chances de cura, segundo o Conselho Federal de Medicina. Para alertar o público masculino sobre a importância da prevenção, a campanha Novembro Azul promove uma série de ações direcionadas à conscientização sobre a doença. A Uromaster apoia essa iniciativa!

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no ano passado foram identificados mais de 60 mil novos casos da doença no país, estimativa que se mantém para 2016. Ainda segundo o Instituto, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os brasileiros, atrás apenas do câncer de pele. A maior incidência se dá a partir dos 65 anos, o que leva os especialistas a considerarem a enfermidade como típica da terceira idade. Por outro lado, homens mais jovens não podem descartar o risco e devem permanecer alertas para os sinais da doença.

Na fase inicial, o câncer de próstata, geralmente, não apresenta sintomas. Mas, em estágio avançado, provoca dificuldade para urinar, fluxo urinário fraco ou interrompido, impotência,
vontade de urinar com frequência à noite, sangue no líquido seminal, dor ou ardor durante a micção, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés, entre outros sintomas.

A urologia é a especialidade médica capaz de diagnosticar e tratar a doença, atuando em conjunto com a oncologia, com o uso de radioterapia, quando necessário. Como a fase inicial é, na maioria dos casos, assintomática, a indicação é o check up preventivo, composto por uma conversa detalhada que investiga os sintomas prostáticos e os fatores de risco, além de avaliação física que inclui o toque retal – exame rápido e indolor. Diante da suspeita de câncer, o paciente é orientado a realizar exames complementares, como o Antígeno Prostático Específico (PSA), ultrassonografia, exame de urina e biópsia prostática, o que permite o diagnóstico detalhado. O tratamento pode ser feito por meio medicamentoso, intervenção cirúrgica, radio e/ou quimioterapia, além de observação vigilante – o método mais adequado é definido para cada paciente, considerando a gravidade do tumor e os fatores de risco.

Saiba quais são os fatores de risco:
– Idade (maior incidência a partir dos 65 anos)
– Histórico familiar
– Raça (mais comum entre os negros)
– Alimentação inadequada, à base de gordura animal, e deficiente em frutas, verduras, legumes e grãos
– Sedentarismo
– Obesidade

Veja algumas dicas para uma vida mais saudável:
– Mantenha uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais;
– Pratique atividades físicas regularmente;
– Faça exames de rotina com frequência (pressão arterial, glicemia, colesterol etc);
– Evite o consumo de bebida alcoólica e de cigarro;
– Previna-se: faça sexo só com camisinha.

Referências:
http://agenciabrasil.ebc.com.br
http://portal.cfm.org.br
http://portaldaurologia.org.br
http://www.saude.mg.gov.br
http://www.inca.gov.br