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31 de outubro de 2018 16:29

Diagnóstico precoce é a melhor arma contra o câncer de próstata

Novembro é o mês de conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer de próstata, tipo de tumor maligno mais comum entre o público masculino (depois do câncer de pele não melanoma). Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), há estimativa de 68.220 novos casos registrados em todo país, em 2018. Isso corresponde a um risco estimado de 66,12 ocorrências a cada 100 mil homens.

As chances de desenvolver a doença aumentam gradativamente após os 50 anos, sendo 65 anos a idade média no momento do diagnóstico. Os índices de mortalidade também são altos: o câncer de próstata é o segundo tipo de tumor maligno mais letal entre homens (14 mil mortes/ano), atrás apenas do câncer de pulmão.

Combate à doença

Apesar do cenário alarmante, muitos homens não se previvem e apenas procuram o médico quando sentem algum desconforto. E o problema é que o câncer de próstata é uma doença silenciosa: geralmente, quando os sintomas aparecem, 95% dos tumores já estão em fase avançada.

Portanto, é preciso romper as barreiras do preconceito: procurar um médico especialista para uma consulta e esclarecer dúvidas, além de realizar os exames clínicos periodicamente são atitudes fundamentais para eliminar a doença. Quando o tumor é detectado na fase inicial, as chances de cura podem chegar a 100%. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, a recomendação é de que os homens devem começar a realizar o acompanhamento médico e o check up preventivo aos 50 anos. Fora da faixa etária, o homem deve se consultar com o urologista se apresentar sintomas como urinar pouco de cada vez; urinar com frequência, especialmente durante a noite, obrigando-o a se levantar várias vezes para ir ao banheiro; dificuldade para urinar; dor ou sensação de ardor ao urinar; presença de sangue na urina ou sêmen ou ejaculação dolorosa.

Para pessoas com histórico de câncer de próstata a família (pai, irmão e tio) e pessoas da raça negra, aonde a incidência de casos é maior, a SBU mantém a recomendação de procurar um profissional especializado a partir dos 50 anos. O rastreamento deverá ser realizado após ampla discussão entre paciente e médico acerca dos riscos e potenciais benefícios. O acompanhamento urológico pode envolver diversos tipos de exames, como o PSA total, o PSA livre – e a relação livre/total, a ultrassonografia prostática e o toque retal – indicado para saber a consistência da próstata, o tamanho e identificar possíveis lesões.

Fatores de risco

Ainda não se conhece as causas do câncer de próstata, mas especialistas consideram alguns fatores como predisposição genética, sedentarismo, obesidade, alterações hormonais, além do envelhecimento, que podem elevar o risco do seu desenvolvimento. Em contrapartida, a adoção de um estilo de vida saudável, como uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas regulares, é a melhor forma de viver bem em todas as fases da vida.

Tratamento

O tratamento depende do estágio da doença, da idade e do estado de saúde do paciente. De maneira geral, cirurgia, radioterapia e terapia hormonal costumam ser as opções mais comuns.

A Uromaster apoia a campanha Novembro Azul e acredita que a informação e o diálogo são a chave para combater a doença. Os hábitos saudáveis e a rotina de consultas e exames são cuidados que todo homem deve ter, o ano todo!